Balança comercial do Brasil indica alta na bolsa: Gráfico do Dia
2011-02-08 08:42:40.906 GMT
Por Jonathan J. Levin
8 de fevereiro (Bloomberg) -- A mudança na balança
comercial brasileira de um superávit para um déficit é sinal de
que as ações do maior mercado da América Latina devem estender
os ganhos dos últimos dois anos, segundo o Wells Capital
Management.
O GRÁFICO DO DIA mostra que o índice de companhias
brasileiras compilado pela MSCI Inc. registrou alta enquanto o
superávit comercial do País encolhia por conta de um aumento nas
importações. No gráfico, o desempenho das ações brasileiras é
demonstrado por sua elevação em relação ao índice MSCI Emerging
Markets, que reúne ações de 21 países em desenvolvimento.
"Somos ensinados desde o começo que déficits são ruins e
superávits são bons em qualquer situação", disse James Paulsen,
estrategista-chefe de investimentos da Wells Capital Management,
sediada em Minneapolis, e que administra cerca de US$ 342
bilhões. "Na realidade, depende do que você está buscando. O
País está deixando de ser um fornecedor mundial para se tornar
um comprador mundial".
O déficit em conta corrente do País foi de 2,3 por cento do
Produto Interno Bruto no final de 2010, revertendo um superávit
que atingiu 2,1 por cento do PIB em abril de 2005.
A pontuação do índice de ações brasileiras MSCI
quadruplicou na última década, à medida que o País se tornava
uma economia de consumo. A Presidente Dilma Rousseff, que tomou
posse em 1 de janeiro, prometeu manter os programas sociais e
crescimento econômico que tirou 21 milhões de pessoas da pobreza
e mais que dobrou o salário mínimo desde 2003, sob o comando do
seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva.
"O ganho de longo prazo será em termos de desenvolvimento
interno - em ter mais e mais pessoas com trabalho e descobrindo
o que é a ganância", disse Paulsen.
Para notícias relacionadas:
Principais matérias em português: {TOP BR <GO>}
Principais matérias em inglês: {TOP <GO>}
Principais matérias sobre América Latina: {TOPL <GO>}
Sobre mercados emergentes em inglês: {NI EM <GO>}
--Com a colaboração de Ralph Cope, na Cidade do México. Editores
em português: José Sergio Osse, Telma Marotto
Para contatar o repórter:
Jonathan J. Levin, na Cidade do México, +52-55-5242-9276 ou
jlevin20@bloomberg.net
Para contatar o editor responsável:
David Papadopoulos, +1-212-617-5105 ou
Papadopoulos@bloomberg.net
Francisco Marcelino, +55-11-3048-4643 ou
mdeoliveira@bloomberg.net
Por Jonathan J. Levin
8 de fevereiro (Bloomberg) -- A mudança na balança
comercial brasileira de um superávit para um déficit é sinal de
que as ações do maior mercado da América Latina devem estender
os ganhos dos últimos dois anos, segundo o Wells Capital
Management.
O GRÁFICO DO DIA mostra que o índice de companhias
brasileiras compilado pela MSCI Inc. registrou alta enquanto o
superávit comercial do País encolhia por conta de um aumento nas
importações. No gráfico, o desempenho das ações brasileiras é
demonstrado por sua elevação em relação ao índice MSCI Emerging
Markets, que reúne ações de 21 países em desenvolvimento.
"Somos ensinados desde o começo que déficits são ruins e
superávits são bons em qualquer situação", disse James Paulsen,
estrategista-chefe de investimentos da Wells Capital Management,
sediada em Minneapolis, e que administra cerca de US$ 342
bilhões. "Na realidade, depende do que você está buscando. O
País está deixando de ser um fornecedor mundial para se tornar
um comprador mundial".
O déficit em conta corrente do País foi de 2,3 por cento do
Produto Interno Bruto no final de 2010, revertendo um superávit
que atingiu 2,1 por cento do PIB em abril de 2005.
A pontuação do índice de ações brasileiras MSCI
quadruplicou na última década, à medida que o País se tornava
uma economia de consumo. A Presidente Dilma Rousseff, que tomou
posse em 1 de janeiro, prometeu manter os programas sociais e
crescimento econômico que tirou 21 milhões de pessoas da pobreza
e mais que dobrou o salário mínimo desde 2003, sob o comando do
seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva.
"O ganho de longo prazo será em termos de desenvolvimento
interno - em ter mais e mais pessoas com trabalho e descobrindo
o que é a ganância", disse Paulsen.
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